domingo, 18 de setembro de 2011

Hachiko


Cão da raça Akita, Hachiko nasceu em 10 de novembro de 1923 na cidade de Odate, na prefeitura de Akita. É lembrado pela lealdade ao seu dono que perdurou mesmo após a morte deste.
Em 1924 Hachiko foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburo Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachiko é o dimutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. Hachiko acompanhava Ueno desde a porta de casa até a não distante estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo no final do dia. A visão dos dois, que chegavam na estação de manhã e voltavam juntos para casa na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou no seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachiko como animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperava Hachiko.
A história diz que na noite do velório de Ueno, Hachiko, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa e fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado, e passou a noite deitado ao lado de seu mestre, recusando-se a ceder. Outro relato diz que quando chegou a hora de colocar vários obejtos particurlarmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachiko pulou dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.
Depois que seu dono morreu, Hachiko foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que morava em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para casa de Shibuya, e quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachiko fugiu várias daquela casa também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa de Shibuya, Hachiko ia todos os dias à estação, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou q ele voltasse para casa. Todo dia ele ia e procurava pela figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores de fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachiko pelo retorno de seu dono e amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachiki e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram então a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.
Por 10 anos contínuos Hachi aparcia ao final da tarde, precisamente no momentoo de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.
A história de Hachiko espalhou-se país a fora, em 21 de abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachi, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, foi erguida em frente ao portão de bilheteria da estação com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal".
Porém, mais tarde, a figura e lenda de Hachiko foi distorcida e usada como símbolo de lealdade ao Estado, aparecendo em propagandas que difundiam o fanatismo nacionalista que acabaram levando o país à Segunda Guerra Sino-Japonesa, no final da década de 1930 e também à Segunda Guerra Mundial. Lamentavelmente, a primeira estátua foi removida e derretida para armamentos durante a Segunda Guerra Mundial, em abril de 1944. No entanto, em 1948 uma réplica foi feita por Takeshi Ando, filho do escultor original, e reintegrada no mesmo lugar da anterior, em uma cerimônia em 15 de agosto. Esta é a estátua que está ainda hoje na Estação de Shibuya e é um ponto de encontro extremamente famoso e popular.
A fama repentina de Hachiko fez pouca diferença para a sua vida, pois ele continuou exatamente da mesma maneira como antes. Todo dia, ele partia para a estação de Shibuya e esperava lá pelo Professor Ueno para voltar para casa. Em 1929, Hachikō contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais com a criatura orgulhosa e forte que tinha sido uma vez. Ele poderia ter sido confundido com qualquer cão mestiço.
Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Na madrugada de 8 de março de 1934, com idade de 11 anos, ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachikō estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses, e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado.
Seus ossos foram enterrados em um canto da sepultura do professor Ueno (no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio), para que ele finalmente se reencontrasse com o mestre a quem ele havia ansiado por tantos anos. Sua pele foi preservada, e uma figura empalhada de Hachikō pode ainda ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno.
Todo dia 8 de Abril é realizada uma cerimônia solene na estação de trem, em homenagem à história do cão leal.
A lealdade dos cães da raça Akita já era conhecida pelo povo japonês há muito tempo. Em uma certa região do Japão, incontáveis são as histórias de cães desta raça que perderam suas vidas ao defenderem a vida de seu proprietários.
Onde quer que estejam e para aonde quer que vão, têm sempre "um dos olhos" voltados para aqueles que deles cuidam. Por causa desse zelo, o Akita se tornou Patrimônio Nacional do povo japonês, tendo sido proibida sua exportação.
Se algum proprietário não tiver condições financeiras de manter seu Akita, o governo japonês assume sua guarda. Devido a todas suas qualidades, uma das províncias japonesas recebe seu nome, Akita-Ken.
Em 1987, um filme japonês chamado Hachiko Monogatari foi lançado e contava a história do famoso cachorro e seu dono. Uma refilmagem americana foi feita em 2009, intitulada de Hachiko: A Dog's Story (Sempre ao seu lado, no Brasil), estrelada por Richard Gere, ajudou a popularizar a história do famoso cão no ocidente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Desabafo de um Vira-Lata



p.s: nada mais a delcarar, basta ver a imagem!

Abandoned

Cante para suas lágrimas
Ninguém pode ouvir
Porque sua vida está esquecida
Eles te deixaram triste
Te jogaram na chuva
Te mandaram para longe sem um nome
A noite é negra quando você está sozinho
E às vezes ela poder ser tão cruel
Eu quero te dar minha vida
Mas minha vontade está atada às cordas do fantoche
E a chuva continua caindo friamente!




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Medicina Veterinária

 A Medicina Veterinária é tão antiga quanto a ligação que os seres humanos realizam com os animais. É a "arte da cura de animais irracionais", a ciência médica se dedica à prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano. Busca também assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de alimentos de origem animal através do controle da saúde dos animais e dos processos que visam obter seus produtos.
 A atual prática da medicina utiliza em favor conhecimentos obtidos por diversas ciências, por exemplo, biologia, química, física, microbiologia, epidemiologia, anatomia, fisiologia,etc. Trata-se, na verdade, de várias ligações das ciências relacionadas à saúde, em um conceito mais estrito a Medicina Veterinária busca a saúde animal e pública por meio de estudos, diagnósticos e tratamentos, e no conceito mais amplo, aliviar o sofrimento e manter o bem-estar global.
  De modo geral, a Medicina Veterinária enlgoba os campos de Clínica Médico-Veterinária, Cirurgia, Ginecologia e obstetrícia e Saúde Pública. Recentemente sua aplicação tem se expandido por causa da disponibilidade de técnicas avançadas de diagnóstico  e de terapia para a maioria das espécies animais, bem como pelos avanços científicos em outras áreas como a genética, a biotecnologia e a fisiologia que proporcionam melhoramentos no sistema de produção animal.
 Animais de companhia, particularmente cães e gatos, frequentemente recebem cuidados médicos avançados (próteses de quadril, cirurgias de catarata, marcapassos cardíacos, enfim, muitos procedimentos avançados que supõe-se serem aplicados somente na medicina humana). Tudo depende da disponibilidade da tecnologia e também do domínio por parte do médico veterinário, uma vez que hoje em dia a medicina veterinária já está subdividida  em diversas especialidades (oftalmologia, ortopedia, oncologia, endocrinologia, dermatologia, acupuntura, etc), e muitos veterinários não são mais apenas clínicos gerais e sim especialistas  em determinadas áreas.
 No Brasil a duração do curso é de 5 anos e seus praticantes são registrados e tem sua atuação regulada em nível nacional e estadual pelos conselhos federais e estaduais de medicina veterinária, respectivamente.

Áreas de atuação do Médico Veterinário:
  • Exercício da profissão de médico veterinário em regime legal;
  • Tratamento das enfermidades e traumatismos que afetam os animais;
  • Indústrias farmacêuticas;
  • Laboratórios de análises;
  • Saúde pública;
  • Inspeção e segurança alimentar;
  • Organismos dos ministérios da agricultura e saúde e direções regionais;
  • Indústrias alimentares de produtos de origem animal;
  • Indústrias de alimentos compostos para animais;
  • Administração autárquica;
  • Pesquisa em diversos campos da saúde humana e veterinária.

Símbolo da Medicina Veterinária



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_veterin%C3%A1ria 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ibama apreende ursos siberianos em circo





O Ibama apreendeu quatro ursos pardos siberianos em um circo na cidade de Quatipuru, interior do estado do Pará. Eles viviam a pelos menos 14 anos em uma carreta improvisada dentro de jaulas minúsculas nas quais não podiam nem se movimentar.
Os ursos sofriam com o calor, pois estão acostumados com o inverno russo, tinham condições precárias de higiene, apresentavam estado de stress e todos apresentavam problemas de saúde. Agora eles serão encaminhados para os zoológicos de Teresina e Fortaleza onde terão muito mais espaço, o dono do circo José Carlos Camargo foi multado por maus tratos e falta de documentação.
Como disse Sandra Annenberg (Jornal Hoje): "Circo legal não deveria ter animal".

Confira o vídeo da reportagem feita pelo Jornal Hoje da Rede Globo:

Vida de Cachorro

Na semana passada o Paraná Tv 1ª edição (telejornal da cidade de Ponta Grossa-PR), da RPCTV (afiliada da Rede Globo), apresentou uma série de reportagens sobre os cães, abaixo seguem os temas.
  • 1º Tema: Posse Responsável
O dono do cãozinho tem o que se chama de posse legal ou posse responsável, então não basta simplesmente pegá-los para criar, pois eles crescem, fazem sujeira, precisam de alimentação, banho e o mais importante: muito carinho. Por esse motivo deve-se pensar bem antes de ter um em casa, sem dúvida eles dão trabalho mas o carinho que tem pelos seus donos compensa.
Quem quer um cachorro tem que cuidar muito bem dele!
  • 2º Tema: Cães abandonados nas ruas de Ponta Grossa
Não é difícil encontrá-los, eles estão por todos os cantos da cidade esperando por quem os deixou, sem comida, sem banho e sem carinho, estão sozinhos e assim juntam-se a outros que estão na mesma situação. O problema é que fazem muita bagunça espalhando lixo e acabam sendo vitimas de maus tratos e muitas vezes atacam as pessoas que passam por perto. 
O contrato com a clínica que fazia as cirurgias de castração encerrou em maio, uma nova licitação já está sendo feita mas isso leva um certo tempo, no momento o Canil Municipal só está recolhendo os cães que são mais agressivos e que oferecem riscos as pessoas. Para o Grupo Fauna (ONG que defende os animais), falta em Ponta Grossa uma atenção maior com os cães abandonados.
Está mais do que claro que uma atitude tem que ser tomada!
  • 3º Tema: Cuidados com os cachorros
Os cuidados com os cachorros estão cada vez mais sofisticados, já existe na cidade até plano de saúde para eles, parece um pouco estranho mas está sendo bem vendido, os preços variam de R$53,00 à R$145,00.
Há também tratamentos de acupuntura, homeopatia, fisioterapia e hidroterapia para os bichinhos o que ajuda a melhorar bastante a qualidade de vida deles.

Vídeos das reportagens:




terça-feira, 2 de agosto de 2011

Leãozinho Ariel


Quem não se emocionou com a história desse leãozinho?
Ariel nasceu em um canil na cidade de Maringá -PR, de parto cesariana e foi adotado como um filho pelos donos do canil Ary e Raquel, mas infelizmente ele acabou sofrendo um acidente que fez com que ele perdesse os movimentos das patas traseiras. 
A trajetória de Ariel e de toda a equipe que lutou desde o começo pela sua recuperação emocionou o mundo todo, foram feitas cirurgias, fisioterapias  e ele ganhou muito carinho de todos. Infelizmente no dia 27 de julho de 2011, Ariel não resistiu ao tratamento e acabou falecendo em São Paulo onde estava fazendo uma série de exames para que pudesse ser descoberta a doença e a cura, foi diagnosticado uma doença degenerativa auto imune para a qual não há cura. Sem dúvidas esse leãozinho guerreiro deixara muita saudades a todos que lutaram e estiveram ao seu lado em busca de uma solução e a todos que acompanharam sua trajetória.
Mas agora sabemos que ele está descansando em paz, sem dor e sem sofrimento.
Ariel agora é um anjinho!